Abstrações e Vertentes
Fotografia e Arte Digital
outubro 23, 2011
outubro 09, 2011
abril 03, 2011
O orvalho vem caindo
O orvalho ou água celeste é a condensação atmosférica noturna, sob a influência da Lua, e, segundo a tradição alquímica, é o veículo privilegiado do espírito universal. Os antigos alquimistas tinham a água celeste em muito apreço. Nos países da Europa central, recomendavam recolher o orvalho nos meses de Março a Maio, porque nessa altura, tem uma virtude muito especial por estar impregnado do espírito universal. A condensação do orvalho, faz-se durante a noite, perto da madrugada.
Para que haja uma condensação abundante, é necessário que o céu esteja descoberto, sem nuvens, que não haja vento ou aragem, isto é, numa noite tranquila.
A cosmologia indígena, bem como mitos e lendas da sabedoria popular revelam que a água é além de um mineral essencial à manutenção da vida, também agrega valores da vida íntima, explica fenômenos naturais e simbolicamente, carrega várias interpretações bastante próximas às descobertas científicas da sociedade contemporânea. A água, líquido mítico e poético, é também ícone da mulher, na sua capacidade gestante da vida, da proteção uterina do feto e na sua suavidade em correr os leitos,formar e transformar as curvas, sofrer quedas e, finalmente, encontrar-se com a água masculina - o mar salgado.
A água, para além de um “recurso hídrico”, encerra uma infinidade de valores que jamais podem ser taxiados pelo valor do mercado. Ao contrário do que dizem os livros didáticos, a água tem todas as cores, sabores e odores que operam na sensibilidade imaginária ampliando nossa realidade.
Enquanto signo, é o elemento da natureza que pode nos ajudar a acreditar no mundo, a amar o mundo e a cuidar deste mundo. É a origem da gênese da vida que possui olhos para
cuidar da terra e por isso mesmo, parece possuir características femininas.
Estas pequenas gotas de orvalho querem evidenciar o desejo da esperança para que sejamos capazes de ultrapassar nossa limitada visão de mundo, transcendendo valores meramente antropocêntricos para que a ética se consolide como fator de primeira ordem na manutenção deste planeta Terra-Água em sua plenitude. Que os fogos e os ares, em contatos íntimos com a vida, também sintam esta esperança de transformação: de que até as pequenas gotas de orvalho são capazes de semear grandes sonhos.
cuidar da terra e por isso mesmo, parece possuir características femininas.
Estas pequenas gotas de orvalho querem evidenciar o desejo da esperança para que sejamos capazes de ultrapassar nossa limitada visão de mundo, transcendendo valores meramente antropocêntricos para que a ética se consolide como fator de primeira ordem na manutenção deste planeta Terra-Água em sua plenitude. Que os fogos e os ares, em contatos íntimos com a vida, também sintam esta esperança de transformação: de que até as pequenas gotas de orvalho são capazes de semear grandes sonhos.
outubro 24, 2010
Light Painting
...cores dançantes!
Fogos no chão....
Abstrações coloridas!
Luz é uma forma de arte visual, onde a mídia principal de expressão é a própria luz.
Luz....além de um veículo para outras formas de arte, é para mim uma das minhas formas de expressão favorita.
Pista de dança iluminada
Não tenho como me desligar do desenho formado pelas luzes na pista de dança! Não sei de fato o que eu mais curto...a boa música, as pessoas, a alegria contagiante....ou me entrego à hipnose da dança das luzes em minha lente!
julho 13, 2010
Contemporaneidade:
As incursões cada vez mais profundas da Arte na não-arte continuam a alienar o "connoiseur", enquanto a arte deserta e se aventura em estranhos territórios, deixando os antigos critérios habituais regerem uma planície em erosão.
Aventure-se em muitas outras possibilidades de Arte.
Imagem artista: Arthur Omar
Indicação de leitura:
OUTROS CRITÉRIOS > Léo Steiberg
Coleção Outros Critérios
Tradução: Célia EuvaldoPierre Verger
De dezembro de 1932 até agosto de 1946, foram quase 14 anos consecutivos de viagens ao redor do mundo, sobrevivendo exclusivamente da fotografia. Verger negociava suas fotos com jornais, agências e centros de pesquisa. Fotografou para empresas e até trocou seus serviços por transporte. Paris tornou-se uma base, um lugar onde revia amigos - os surrealistas ligados a Prévert e os antropólogos do Museu do Trocadero - e fazia contatos para novas viagens. Trabalhou para as melhores publicações da época, mas como nunca almejou a fama, estava sempre de partida: "A sensação de que existia um vasto mundo não me saía da cabeça e o desejo de ir vê-lo me levava em direção a outros horizontes". As coisas começaram a mudar no dia em que Verger desembarcou na Bahia. Em 1946, enquanto a Europa vivia o pós-guerra, em Salvador, tudo era tranqüilidade. Foi logo seduzido pela hospitalidade e riqueza cultural que encontrou na cidade e acabou ficando. Como fazia em todos os lugares onde esteve, preferia a companhia do povo, os lugares mais simples. Os negros monopolizavam a cidade e também a sua atenção. Além de personagens das suas fotos, tornaram-se seus amigos, cujas vidas Verger foi buscando conhecer com detalhe. Quando descobriu o candomblé, acreditou ter encontrado a fonte da vitalidade do povo baiano e se tornou um estudioso do culto aos orixás. Esse interesse pela religiosidade de origem africana lhe rendeu uma bolsa para estudar rituais na África, para onde partiu em 1948. Foi na África que Verger viveu o seu renascimento, recebendo o nome de Fatumbi, "nascido de novo graças ao Ifá", em 1953. A intimidade com a religião, que tinha começado na Bahia, facilitou o seu contato com sacerdotes, autoridades e acabou sendo iniciado como babalaô - um adivinho através do jogo do Ifá, com acesso às tradições orais dos iorubás. Além da iniciação religiosa, Verger começou nessa mesma época um novo ofício, o de pesquisador. O Instituto Francês da África Negra (IFAN) não se contentou com os dois mil negativos apresentados como resultado da sua pesquisa fotográfica e solicitou que ele escrevesse sobre o que tinha visto. A contragosto, Verger obedeceu. Depois, acabou encantando-se com o universo da pesquisa e não parou nunca mais. Nômade, Verger nunca deixou de ser, mesmo tendo encontrado um rumo. A história, costumes e, principalmente, a religião praticada pelos povos iorubás e seus descendentes, na África Ocidental e na Bahia, passaram a ser os temas centrais de suas pesquisas e sua obra. Ele passou a viver como um mensageiro entre esses dois lugares: transportando informações, mensagens, objetos e presentes. Como colaborador e pesquisador visitante de várias universidades, conseguiu ir transformando suas pesquisas em artigos, comunicações, livros. Em 1960, comprou a casa da Vila América. No final dos anos 70, ele parou de fotografar e fez suas últimas viagens de pesquisa à África. Em seus últimos anos de vida, a grande preocupação de Verger passou a ser disponibilizar as suas pesquisas a um número maior de pessoas e garantir a sobrevivência do seu acervo. Na década de 80, a Editora Corrupio cuidou das primeiras publicações no Brasil. Em 1988, Verger criou a Fundação Pierre Verger (FPV), da qual era doador, mantenedor e presidente, assumindo assim a transformação da sua própria casa num centro de pesquisa. Em fevereiro de 1996, Verger faleceu, deixando à FPV a tarefa de prosseguir com o seu trabalho. Texto original extraído do site Pierre Verger.org | |||||||
PIERRE VERGER chega à Bahia - Direção: Carlos Pronzato |
abril 01, 2010
fevereiro 07, 2010
Rio....
Tocando o céu....
Fotografia da Arte
janeiro 14, 2010
Sandália Kenner
Abstrações e Vertentes
A luz é realmente algo que me instiga, algo que me faz brincar naturalmente...é objeto das minhas experiências mais diversas. Compõem um colorido exclusivo, do momento micro da foto que conversa com o ambiente macro em que está inserida. Sempre diferente umas das outras, mas sempre surpreendentes! Isso treina meu olhar e me diverte...ah luz...luz...e seus riscos misturados....
Assinar:
Postagens (Atom)